01/03/2025

ELÉTRICA

VOCÉ JÁ OUVIU FALAR DE GERAÇÃO DE ENERGIA EM ALTO-MAR?

O mercado de geração de energia elétrica tem apostado nos Parques Eólicos chamados de “Offshore”. Turbinas eólicas, similares às que você vê nas dunas maranhenses, são colocadas em alto-mar a quilômetros de distância da costa. A principal vantagem desse Parque Eólico em alto-mar é que os ventos do alto-mar geralmente são mais fortes e constantes, isso faz com que as usinas consigam gerar mais energia. Obviamente, os custos de construção e operação dessas usinas são bem mais elevados quando comparados com as usinas em terra (onshore).

Os países que não detém a abundância de recursos naturais, como o Brasil, estão mais avançados nessa tecnologia pela necessidade, como os países europeus. Hoje, a Europa detém 70% da energia instalada em parques eólicos offshore no mundo. Atualmente, a maior do mundo fica no Reino Unido, como uma capacidade de 1,12GW, conhecida como Hornsea project one.

O principal desafio técnico dessas usinas é que a torre que sustenta a turbina eólica precisa estar ancorada em solo marinho, isso exige uma série de cuidados e, por isso, vários fatores fazem com que algumas áreas sejam naturalmente melhores que outras.

E o Brasil?

Existem vários projetos de licenciamento ambiental no Ibama, de agentes do mercado de energia renovável. Estima-se que, caso concretizados, os novos parques poderiam gerar mais de 189 GW. Estes projetos estão situados ao longo da costa brasileira, sendo a maioria na região Nordeste. Hoje, as eólicas offshore estão à espera de uma regulamentação e, por enquanto, não saíram do papel.

No Senado brasileiro, essa pauta está sendo discutida, porém, há várias controvérsias sobre o projeto de lei, que, através das emendas colocadas que pouco têm a ver com a natureza do projeto, encorpam o custo de implementação. Essas emendas são popularmente chamadas de “Jabutis”. Há estudos que indicam que, se o projeto passar com essas emendas, pode aumentar em até 7,5% a tarifa de energia para nós consumidores. Outra controvérsia é que, embora esse Projeto de Lei integre a chamada “agenda verde”, ele traz consigo “jabutis” que podem ampliar em até 25% as emissões de gases do efeito estufa. Entre os itens incorporados pelos deputados, destaca-se a prorrogação de contratos de usinas termelétricas a carvão até 2050.

Fontes:

https://lnkd.in/eKBNz8yB
https://lnkd.in/esGAh3C8
https://lnkd.in/ezXg5C9R
https://lnkd.in/dgby9wv5

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